Quinze Receitas De Doce Fit
Arequipa, cidade a 2.Trezentos metros de altitude no sul do Peru, terra do grande escritor (e franco-atirador sem mira) Mario Vargas Llosa, tem no mínimo dois enormes atrativos. De cara, o centro histórico tombado na Unesco -a plaza de Armas foi erigida em 1543 e mantém, como as ruas em volta, o modo colonial.
O outro patrimônio são as mulheres de Arequipa -sobretudo as que comandam, até por gerações, as picanterias, restaurantes característicos locais. Na origem eles eram bares pra tomar a chicha, um fermentado suave de milho negro germinado, feito (desde antes dos incas) e servido por mulheres. Quem ia às chicherias para beber ganhava alguns petiscos (“picantes”) para acompanhar.
Hoje é o inverso: as pessoas vão às picanterias para consumir os vigorosos pratos locais e a chicha é oferecida sem custo. recomendado não mudou é que as mulheres ainda dominam o ambiente. Meu Site formação em formação elas comandam as salas e as cozinhas. Mesmo um trabalho repetitivo e extenuante -usar uma pesada pedra (o batán) pra moer os ingredientes dos molhos- assim como é manejado principalmente por mulheres, outras com décadas de ofício, e sempre com um chapelão na cabeça.
- 4 colheres de sopa de margarina bem cheias
- 1 pepino japonês sem casca picado
- 1 cebola picada de tamanho médio
- 2 xícaras (chá) de ricota
Moídos num processador, os molhos perecem em horas. Pacientemente esmagados com o batán, eles podem durar 4 dias, e com uma consistência inigualável. A verdadeira picanteria utiliza o batán; além do mais, a comida necessita ser feita na lenha, e as ânforas de chicha precisam estar sempre fermentando a bebida. Clique Sobre esta página do povo (com mais de 800 1000 habitantes), Arequipa tem um temperamento forte, dizem os locais, afirmando que todos os movimentos libertários do Peru começaram ali.
E pela altiva cidade peruana, fortes mesmo são as mulheres, completam elas, sem que ninguém proteste. Pelo menos foi o que ouvi das orgulhosas e eloquentes proprietárias de incríveis picanterias. Mais eloquente é a festiva Saida Villanueva Salas (“em Arequipa quem manda são as mulheres”), dona da picanteria La Cau Cau, assim como com cara de moradia e quintal familiares. Pra comer, há 700 receitas listadas na cozinha arequipenha -nenhuma de ceviche: trata-se de uma cozinha mais camponesa, de cozidos opulentos e frituras crocantes, alguns assados, vários legumes e tubérculos locais, ajíes (pimentas) e laticínios.
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